No papel de educador
Agora nestas férias
Agarrei-me ao computador
Para escrever duas lérias.
Sobre o desfile Carnaval
Com mais de mil crianças
Que não teve um vendaval
Antes frenéticas danças.
Muitas pegaram no apito
Com as mãos enregeladas
Tentaram fazer bonito
Antes de ficarem constipadas.
Foi grande a multidão
Nas ruas da cidade
Todos queriam a visão
Dos seus de tenra idade.
Pais reclamavam com brio
Até com alguma mostarda
Que o Carnaval com frio
É a tradição na Guarda.
Quem quer fazer bonito
E sem apanhar constipação
Pode fazê-lo com fito
Em alturas de São João.
Até mesmo o nosso galo
Poderia ter mais brilho
Se lhe cortassem o badalo
Nas têmperas de outro trilho.
Ele é bom cantor
Tem sempre boa voz
Mas não é com rancor
Qualquer dia fica a sós.
São Pedro assim o quis
Dizem sempre com atalho
Mas arrefece sempre o nariz
Mesmo com bom agasalho.
Outro remédio teria
Esta boa tradição
Muito melhor seria
Transferi-la para o São João.
por: António Terras
Olá amigo Terras. Ora aí está um belo poema e com o qual concordo totalmente. Continua que tens jeito. Bj.
ResponderEliminar"Foi Carnaval, Ninguém levou a mal"
ResponderEliminarEstava frio, também vi
Mas dava gosto ouvir
Toda aquela juventude
Sem medo de se divertir.
Sem medo da invernia
E nem do bicho papão
Eles sairam para a rua
Sem medo à constipação.
E o poeta sabe bem
Que até uma constipação...
Pode ser aproveitada
Para uma melhor colocação!
E mais não digo, acredite
Com respeito aos seus parceiros
Que para além de oportunistas
Também há profs porreiros!!
Depois o "Zé da Covilhã" (AKA Sócrates) é que censura?
ResponderEliminarAcho que o meu poema até é engraçado, por isso pedia para o publicarem!
Zé dos telhados